Hσяα Cєятα.

quinta-feira, agosto 04, 2011


Dieta para baixar o Colesterol.

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Dieta para baixar o Colesterol.

Mudanças no estilo de vida, incluindo a prática regular de exercícios físicos e uma dieta adequada são importantes fatores no controle dos níveis de colesterol. Em muitos casos é possível reduzir ou até mesmo evitar o uso de medicamentos para o controle do colesterol. Mesmo pequenas reduções são importantes uma vez que a cada 1% de redução do colesterol no sangue diminui-se em 2% o risco de doenças cardiovasculares.
Neste texto faremos uma simples revisão sobre a dieta mais indicada para o controle do colesterol. Sugerimos antes que leiam o nosso texto sobre colesterol alto, onde explicamos as diferenças entre os tipos de colesterol (HDL, LDL e triglicerídeos) e as opções de tratamento com medicamentos: COLESTEROL HDL COLESTEROL  LDL  TRIGLICERÍDEOS.É importante salientar que além da dieta também são essenciais o controle do peso corporal e a prática de exercícios físicos regulares.
Quem deve fazer dieta para colesterol?
Uma dieta saudável é indicada para qualquer indivíduo, mesmo aqueles com níveis de colesterol controlados. Entretanto, quanto maior for o nível do colesterol LDL, mais importante se tornam as mudanças de hábito de vida. Uma dieta voltada para controle do colesterol está indicada para todos aqueles com colesterol LDL acima de 130 mg/dL. No caso de pacientes com antecedentes pessoais de doença coronariana (leia: INFARTO DO MIOCÁRDIO
Causas e prevenção) a dieta deve ser feita visando manter o LDL abaixo de 100 mg/dL.
O que se segue abaixo são dicas gerais sobre alimentos e suplementos no controle do colesterol. Para se otimizar os resultados é sempre importante ter uma consulta com um nutricionista para que este possa traçar uma estratégia apropriada para o seu caso em particular.
Regra geral, deve-se evitar gorduras saturadas, principalmente as poli saturadas tipo trans. As gorduras mais saudáveis são as gorduras insaturadas, principalmente as monoinsaturadas, encontradas em alimentos como o azeite, canola, abacate, amendoim e nozes.
Dieta para baixar colesterol
1.) Carnes.
Não é preciso cortar carnes da dieta, mas dê preferência a peixes. Carnes de aves sem pele também são uma opção. Carne de boi ou porco somente se forem cortes magros. A quantidade ideal de carne por dia é de 150 a 200g. Deve-se evitar:
- Carnes com cortes gordos, entrecosto, carne de órgãos e carnes fritas (inclusive peixes).
- Linguiça, salsicha, mortadela, salame, presunto e bacon.
- Camarão, polvo e lulas.
Deve-se sempre dar preferência a proteína vegetal em vez de proteína de origem animal. A carne de soja é um ótimo substituto para a s carnes de origem animal.
2.) Ovos.
Pode-se comer ovos, porém, não mais do que 4 gemas por semana nos casos mais leves e não mais do que 2 gemas por semana nos casos de colesterol mais elevado ou alto risco cardiovascular. Nesta conta inclui-se alimentos que levam ovos, como bolos e massas. A clara não tem colesterol e pode ser consumida sem medo.
3.) Leite e derivados.
O leite deve ser sempre desnatado. O mesmo vale para queijos e iogurtes. Dê preferência ao queijo cottage, o mais magro de todos. Queijo Minas light também é uma boa opção. Evite queijo gorgonzola, Cheddar, provolone e parmesão. Ao contrário do muita gente pensa a muzarela de búfala não é um queijo magro. Na verdade, ela é mais gordurosa até do que a muzarela comum.
Se quiser usar usar creme de leite na preparação de algum prato, use o de soja, cujo sabor é muito parecido. Também tenha cuidado com sorvetes cremosos.
4.) Margarina.
Não se deve usar manteiga, mas sim margarina. Já há no mercado margarinas com esteróis vegetais (fitosteróis) que comprovadamente ajudam a baixar os níveis de colesterol LDL. As duas marcas mais famosas são Becel pro-activ® e Benecol®.
5.) Óleo de peixe (Omega 3)

O omega 3 é um tipo de gordura encontrada em peixes gordos, principalmente salmão, e nas sementes de linhaça e óleo de linhaça, óleo de canola, óleo de soja e nozes. O óleo de peixe também pode ser encontrado em cápsulas. O consumo regular reduz a incidência de eventos cardiovasculares e ajuda a reduzir os níveis de triglicerídeos. Sugere-se o consumo de no mínimo 2 refeições por semana com peixes ricos em omega 3.
6.) Soja.
A proteína de soja apesar de não baixar diretamente os níveis de colesterol é indicada nos pacientes com colesterol alto por ser uma fonte de proteína com baixa quantidade de gordura saturas e grande quantidade gorduras insaturada.
7.) Nozes.
Nozes, amêndoas, avelã, pistáchio e castanha são boas opções para redução do colesterol LDL.
8.) Alho.
Apesar da crença popular, não há evidências de que o alho tenha ação direta na redução do colesterol LDL.
9.) Chá verde.
O chá verde comprovadamente reduz os níveis de LDL.
10.) Fibras.
O consumo regular de alimentos ricos em fibras ajuda a reduzir os níveis de LDL.
11.) Frutas e vegetais.
Ajudam a reduzir o colesterol LDL e devem ser a base da alimentação.
12.) Óleos vegetais .
Os óleos vegetais, como azeite, soja, girassol, canola, milho, algodão e arroz não possuem gordura saturada e são ótimas fontes de gordura saudável (gorduras insaturadas). Mas atenção, eles não devem ser fervidos, pois altas temperaturas mudam sua estrutura química transformado-os em gordura saturada.
13.) Chocolate amargo.
Enquanto o chocolate comum costuma aumentar os níveis de colesterol, o chocolato amargo é rico em flavonoides, substâncias que diminuem o LDL.
14.) Pão.
Pão integral e cereais de aveia, milho ou trigo são indicados. Deve-se evitar: croissants, pães nos quais ovos, gordura ou manteiga são os ingredientes principais, biscoitos com alto teor de gordura, bolos, muffins contendo leite integral, gemas de ovos ou óleos saturados .
É importante salientar que a dieta e os exercícios conseguem baixar os níveis de colesterol em até 20-30%, sendo muitas vezes o suficiente para se atingir níveis adequados. Mesmo naqueles pacientes que precisam de remédios para controlar o colesterol, a dieta é importante pois potencializa a ação das drogas, fazendo com que seja necessário o uso de doses menores, diminuindo os custo do tratamento e a incidência de efeitos colaterais


Leia mais: http://www.mdsaude.com/

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