Meu nome é Vera Heloisa, tenho 34 anos, sou formada em Administração de empresas, mas como profissão optei em ser fotógrafa, meu marido chama-se José Alessandro, empresário e somos casados a 11 anos.
Conhecemos JESUS CRISTO ainda solteiros e nos casamos em sua gloriosa presença.
Sempre gostei de crianças, por isso ajudava nos cuidados com os sobrinhos pequenos, foi quando tomei a decisão de ter os meus filhos.
Mas meu marido não pensava assim. Então ele disse “Não quero ter filhos”.
Em seguida orei:
- “Senhor seja feita a Sua vontade, quando estivermos prontos o Senhor fará com que meu marido peça para termos filhos”.
Foram cinco anos esperando o milagre.
Então em Janeiro de 2004 uma frase soava como melodia: “Vamos ter um bebê?”, disse ele.
Que alegria!
Mês que vem estarei grávida pensei, por que o mais difícil Jesus já fez, meu marido quer ter filhos.
Mas não foi bem assim. Deus nos ama e quer ser amado também, por isso provou principalmente meu coração.
Mateus 6:21 “porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Durante um ano tentamos sem sucesso a busca por esse filho.
Mês a mês fazendo controle da ovulação.
Nesse período algumas amigas engravidaram, umas porque queriam e outras por um deslize.
Oramos incessantemente a Deus para que nos fosse revelado o que estava errado, o quê estava impedindo a benção de chegar até nós, e eu dizia:
- “Deus o meu marido quer ter filhos, o maior de todos os milagres já foi feito e porque ele não vem?”.
Após um ano, estávamos no acampamento de casais no carnaval de 2005, era segunda-feira e achei que aquela dorzinha que estava sentindo era cólica menstrual, achei estranho porque era o último dia do ciclo, mas não dei importância.
Viemos para casa e na madrugada de terça-feira no feriado a dor começou a aumentar de uma forma terrível!
Foi onde tomei remédios para tirar a dor e dormi.
Quando amanheceu, acordei bem, mas depois de alguns minutos aquela dor voltou duas vezes maior do que estava.
Em seguida liguei para o meu marido (ele tinha ido trabalhar) e fui para a emergência do hospital,lá o médico me examinou e pediu outros exames.
Horas depois o médico me informou que eu tinha que fazer uma cirurgia de retirar o apêndice.
Fiquei apavorada porque a única cirurgia que tinha feito até então, foi da garganta com seis anos.
Essa notícia movimentou toda família.
Fiz a cirurgia e o médico enviou para biópsia o material retirado porque tinha endometriose.
Pronto! Ele tinha acabado de jogar uma bomba nos meus ouvidos e nos meus sonhos, pois eu sabia que a mulher que tem essa doença, dificilmente engravida, e quando isso acontece passa por anos de tratamento primeiro.
Que terrível!
Peguei o laudo e fui para o ginecologista e ele, para não fazer outra cirurgia e resolver logo o problema, decidiu induzir com injeção para que eu entrasse na menopausa.
O efeito dessa injeção normalmente é para três meses,
mas depende do organismo da mulher, e no meu durou um ano, inchei muito e sentia todos os sintomas (calores insuportáveis, oscilações no humor, enfim), depois desse período comecei a ovular de novo e o médico me deu muitas esperanças, pois o que alimenta a endometriose é o sangue e não tendo menstruação logo ela regrediria.
Em janeiro de 2006 estava ovulando normalmente, quando o médico viu no ultra-som que o óvulo não parava de crescer, então aquele ciclo estava perdido.
Tomei uma caixa de anticoncepcional para regular o ciclo e quando terminei novamente na menstruação, senti uma dor cinco vezes maior do que a outra logo o médico me examinou e me internou para exames, fiquei três dias no hospital.
Tudo o que eu não queria ouvir naquele momento o médico me disse:
“-Você terá que fazer uma cirurgia para a retirada da trompa direita “meu Deus eu só óvulo por esta, pensei”.
Mas não se preocupe porque com estímulo você ovulará pela esquerda, e terá que entrar na menopausa de novo”.
Cada vez mais meu sonho estava se tornando um pesadelo.
Entre essas cirurgias, fiquei numa profunda tristeza, porque eu não entendia o que estava acontecendo comigo, por mais que eu tentava não conseguia ouvir a voz de Deus, minha fé oscilava muito, um dia tinha fé para mover montanhas, no outro desacreditava de tudo e até duvidava de Deus.
Achava-me a mais inferior de todas, que não tinha mais jeito, que Deus me odiava, chorava muito, me revoltei.
Mas Deus é um paizão mesmo, com muito amor e paciência falava constantemente comigo através de amigas com revelações, na sua palavra, me dizendo sempre:
“Eu estou contigo, não temas, eu vou à frente, eu estou no controle, confia em mim...”.
Fiz a cirurgia e para minha surpresa e a do médico, não foi preciso tirar a trompa porque o problema era ao lado, mas, ele teve surpresas maiores que não apareciam no ultra-som como, mioma, endometriose tinha para dar e vender entre a remoção e cauterização foram mais ou menos uns cem focos da doença espalhados por todo lado.
Feita a limpeza, próximo passo é a menopausa.
Novamente, foram nove meses de espera.
Após essa cirurgia minha sogra orando na igreja teve uma visão poderosa.
Viu minha barriga aberta e muitos pontos de luz dentro dela como se fosse o céu estrelado.
Com certeza foi a luz de Jesus que reinava e ainda reina na minha vida.
Foi quando orei novamente, só que agora foi diferente:
“Deus eu não agüento mais e o Senhor sabe disso, então vou ao médico pela última vez, e se o Senhor desejar nos abençoar ficaremos muito felizes e será testemunhado quantas vezes for necessário para sua glória e louvor, caso contrário me ajude a aceitar o fato de não poder ser mãe.
Eis me aqui para fazer a tua vontade, o que pude fazer eu fiz e para mim chega.
O Senhor é Deus! O que é essa doença para Ti? Faça conforme o teu querer, em nome de Jesus, amém.”
Segui para o médico pensando que seria a última vez.
Chegando lá estava no início da ovulação, então ele marcou ultra-som para segunda-feira, mas eu não estaria aqui.
De repente ele mudou toda a conversa e disse que eu não precisava voltar, que era pra eu viajar mesmo e descansar, e que se em seis meses não engravidasse era para procurar ele de novo pra ver o que seria feito.
Durante todo esse processo ele vinha dizendo que era pra ir guardando dinheiro para fazer inseminação em São Paulo, porque ele não fazia esse tipo e que seria muito caro.
Mas eu, desde o início já tinha decidido que se não fosse naturalmente não faria nenhuma intervenção para engravidar, mas também nunca disse para ele essa minha decisão.
Quero deixar claro que as duas cirurgias foram conseqüências de inflamações sérias e foi necessária uma intervenção cirúrgica, caso contrário elas não seriam feitas.
Fomos viajar, nos divertimos, namoramos muito também, passamos o reveilon na praia, vimos os fogos, foi legal.
Voltamos e continuamos nossa vida e o tempo foi passando. Em fevereiro comecei a sentir cólica e pensei que iria menstruar.
Senti cólicas e dores nos seios que eram de matar, até para andar doía e toda hora indo ao banheiro urinar.
Como o meu organismo é muito regrado, estranhei não ter vindo a menstruação no dia certo, esperei um dia e nada, então liguei para o médico e ele pediu para fazer o exame de gravidez no dia seguinte.
Imagina só como eu fiquei, passei aquele dia indo ao banheiro de cinco em cinco minutos pra ver se descia algo, mas nada.
No dia do exame fomos eu e o meu marido ao laboratório, proibí-o de dizer algo para alguém.
E se fosse alarme falso de novo, já tinha perdido as contas de quantos exames já tinha feito.
Aquele dia foi o pior de todos, a ansiedade, a expectativa, a espera, à hora não passava de jeito nenhum, meu Deus como foi difícil.
Chegando ao laboratório tremia muito e só abri o exame perto do meu marido, mas não entendia nada porque não estava escrito positivo ou negativo, mas uma numeração que dizia que acima de 40 UI considera-se positivo.
No meu exame havia dado 150 UI, e quem disse que eu conseguia contar!
Perguntei para o meu marido se 150 era maior que 40, ele disse que sim, mas mesmo assim comecei devagar e respirando bem fundo 40, 50, 60, 70 até chegar no 150.
Meu marido não entendeu nada e estava tão ansioso quanto eu, foi quando dei a notícia que ele seria papai.
Foi algo surreal, ao mesmo tempo em que estávamos alegres, ficamos em silêncio sem nada a dizer um para o outro, só nos olhávamos e chorei.
Parecia que eu ia acordar e descobrir que não era verdade, até cair à ficha demorou um pouco.
E agora, temos que começar a contar pra todo mundo, começamos pela família, amigos e todos choravam e riam e gritavam e davam glórias a Deus, nossa!!!
Grande foi o milagre de Deus.
Quando contei para o médico ele pediu pra ver o exame, não acreditou. Até hoje ouço relatos de pessoas que me conhecem, por ouvir dele que foi um milagre ter engravidado tão rápido e naturalmente.
Mas como Deus não deixa nada pela metade, o milagre continuou até o fim, tive pressão alta e início de diabete no último mês.
Quando fui para ganhar o bebê, para surpresa de todos o cordão estava dado um nó.
Se o parto tivesse sido normal, tinha complicado muito as coisas, porque com o nó teria faltado oxigênio, mas com a graça de Deus estava bem frouxo e correu tudo bem com o bebê.
Nosso milagre, presente e herança de Deus chama-se Estêvão que significa o coroado, ele é saudável, ativo, lindo e o mais importante filho do Deus Altíssimo.
Nasceu dia 13 de setembro de 2007 num lindo dia de sol.
Obrigado Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo por ter me escolhido para ser testemunha de tão maravilhoso e sublime milagre, A VIDA.
Esta é a Vera Heloísa em sua gravidez.
Testemunho escrito no dia 24 de abril de 2010 por
Vera Heloisa Castanhar Bozzo !
Aqui a Vera Heloísa, e este é seu (milagre ) Estêvão.
Leitores(as)...
Aqui vocês viram realmente a Fidelidade e o Amor de Deus pelo seus.
O Quanto Deus nos Ama?
Faça um teste do amor Dele...
Coloque-se nas Mãos poderosas do Senhor e deixe -se envolver pelo grande e doce amor do Senhor !!!
Fiquem com Deus amigas.